27 de jun. de 2011

''APAIXONE-SE''


''Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. 
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. 


Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. 


Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. 


Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.  


Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. 


Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.  Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. 


Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém" 


- John Lennon.
 

1 de jun. de 2011

''MACONHA - DEVE OU NÃO SER LEGALIZADA?''

Tema polêmico, mas ainda assim vou cutucar a onça com vara curta.
Primeira vez que trato deste assunto no blog.
 

Deixo bem claro que não tenho nenhum preconceito contra quem fuma maconha. Tenho muitos amigos que fumam, amigos que defendem a liberação e assim por diante.
Devo respeitar opiniões contrárias. Mas tenho que confessar que eu não sou a favor do uso da maconha.

Liberar a droga ou não é algo que todo mundo quer discutir. E muitos fazem isso comparando a maconha com o cigarro.
O problema é mais complicado do que parece à primeira vista. A maconha afeta o cérebro do usuário de maneira diferente do que faz o cigarro comum de tabaco.
Enquanto o cigarro (nicotina) é um estimulante, a maconha é depressor do sistema nervoso. Por isso quem fuma fica lesado.
A utilização da maconha também pode desencadear surtos psicóticos em pessoas borderline, que são pessoas aparentemente normais que estão perto da linha da loucura. Você nunca sabe se está neste time. O único jeito de descobrir é quando você tem o primeiro surto, que pode ser desencadeado por medicamentos, febre, situações traumáticas e de forte estress, além do uso de drogas. 



  
Acreditam que no Brasil, a ação de não penalizar o usuário e limitar a quantidade a ser consumida, significa um avanço.
O que de fato está errado.
Legalizar a maconha causaria um estrago fenomenal sobre as pessoas mais frágeis que hoje não fumam e sobre as que fumam pouco.
Deve-se proibir o consumo de qualquer coisa potencialmente capaz de adoecer as pessoas ou arrastá-las à marginalidade.

Seria também responsabilidade do Estado o surgimento de problemas mentais,
a manutenção da violência pelos usuários na busca de recursos para acesso as drogas e o nascimento de crianças com problemas genotípicos.

O Brasil não possui uma sociedade preparada e instruída como a de alguns países europeus aonde a maconha é legalizada,
e com isso novas pessoas vão experimentar e mais pessoas vão viciar.
O nosso país é absurdamente pobre culturalmente. É chocante a pobreza de educação e conscientização que se espalha na sociedade. E não só nas classes mais pobres, nas quais isso é mais evidente, mas também nas classes média e rica. 


Vejamos os exemplos de campanhas de conscientização. O Brasil tomou atitudes de repressão ao tabaco dignas de inveja de países mais desenvolvidos. Proibimos os comerciais, os eventos esportivos e tudo relacionando com a juventude e o cigarro. Colamos advertências nos rótulos e usamos fotos grotescas e chocantes de pessoas com expressão cadavérica. Curiosamente não vemos a indústria do cigarro reclamar, nem espernear, mesmo com o governo sobretaxando o imposto sobre o cigarro em 70%. O resultado?
O consumo de cigarro cresceu, e o aumento se deu justamente entre os jovens.
Por isso eles não estão reclamando. No Brasil de hoje, nas condições sanitárias e de saúde pública que oferecemos, liberar qualquer coisa é loucura.

Aliás, nosso país possui muitos problemas sérios que deveriam ser prioridade ao invés de discutir sobre a liberação de algo que vai trazer males a nossa saúde e nenhum benefício.

Os problemas de sáude:

O dano causado pelo cigarro comum já é em grande escala o responsável pelo índice absurdos de infartes, doenças associadas a baixa imunidade, malformação fetal e câncer de faringe,boca e pulmão. A maconha gerará além destes problemas inerentes ao hábito de respirar fumaça, também vários problemas, mas de natureza cerebral.
Alguns usuários da maconha usam como desculpa a alegação de que é uma erva natural que não pode fazer mal. O problema é que todos os venenos mais poderosos do planeta são de origem natural. O cigarro de tabaco possui 4720 substâncias, sendo 60 delas, cancerígenas e perigosas. Por sua vez, a maconha oferece 400 componentes, sendo alguns também cancerígenos, como por exemplo o alcatrão.


EFEITOS



A maconha fumada causa a maioria dos mesmos problemas de saúde relacionados ao tabaco. Fumada ou comida, a maconha pode quebrar o equilíbrio, a coordenação física e a percepção visual. Isto pode ser perigoso ao dirigir um automóvel ou operar máquinas. Algumas pessoas se sentem narcotizadas (desorientadas e vertiginosas) ao usar a maconha. Esse efeito pode ser mais forte quando se come do que quando se fuma.

Alguns usuários desenvolvem uma tolerância a maconha. Isto significa que necessitam de doses cada vez mais altas para conseguirem o mesmo efeito. Os usuários também podem tornar-se dependentes da maconha e podem ter síndrome de abstinência quando deixam de usá-las.

O principal inconveniente para o uso estritamente médico da cannabis, é o chamado efeito “globo” ou “muito doido”, que consiste em um transtorno das conexões nervosas que produz um fenômeno de dispersão mental, debilitando a memória imediata e dispersando as faculdades discursivas.

O efeito psicotrópico da cannabis, similar ao de outras substancias como o LSD, Peiote, Psilocibina, consiste basicamente em uma sensibilidade incrementada que leva também a uma certa falta de equilíbrio e de segurança psíquica do sujeito, acompanhada de uma “alteração do estado de consciência”.
E uma vez desencadeado o primeiro surto psicótico, não há retorno para a condição inicial, e sim tratamento eterno.


Para todas aquelas pessoas que gostariam de comprar maconha na padaria alegando que a legalização faria com que menos pessoas morressem no combate ao tráfico,
sinto lhes informar que as violentas disputas entre traficantes pelo mercado de drogas continuariam.

Com mais viciados, haveria um aumento no número de crimes cometidos, em busca de dinheiro para sustentar o vício.
Os números de dependentes aumentariam de uma forma brusca,  pois as drogas seriam mais baratas e acessíveis .
Provavelmente aconteceria distribuição de drogas (assim como acontece com o álcool e o cigarro), algo que iria incentivar ainda mais o consumo.
Os sistemas públicos de saúde gastariam mais com o tratamento dos dependentes, e seria uma responsabilidade a mais do Estado, mais prejuízos,
e consequentemente, mais dinheiro saindo do bolso da população.