18 de jun. de 2012

''O MITO SOBRE O USO DE 10% DO CÉREBRO HUMANO''

O mito do uso de 10% do cérebro é uma lenda urbana que afirma que só se utiliza um décimo da capacidade do cérebro, de modo que grande parte dele é inativa. Segundo a crença popular, se todo o cérebro fosse utilizado, o indivíduo desfrutaria de habilidades sobre-humanas. Alguns argumentam que a porção inativa do cérebro esconde funções psicocinéticas e psíquicas em geral além de a possibilidade de percepção extra-sensorial. Afirma-se que algumas pessoas de QI muito elevado usariam mais do que 10% do cérebro, tal ideia é muitas vezes atribuída a Albert Einstein e Margaret Mead. Portanto, sugere-se que a inteligência de uma pessoa está ligada à porcentagem do cérebro que ela utiliza.

Embora a capacidade intelectual do indivíduo possa aumentar ao longo do tempo, a crença de que grande parte do cérebro é inutilizado e, essencialmente, só se faz uso de 10% do seu potencial efetivo não tem base científica e é desmentida pela comunidade científica. Embora ainda não se conheça o funcionamento de todo o cérebro, já se sabe que todas as suas regiões são ativas e que têm funções determinadas.






Origem

Uma hipótese para a origem do mito refere-se à teoria da reserva de energia, criada pelos psicólogos de Harvard William James e Boris Sidis na década de 1980. Eles basearam a teoria na análise de William Sidis, uma criança prodígio que teve resultados em testes de QI similares a de adultos, entre 250 e 300. William James disse em audiências públicas que as pessoas só encontram uma fração de todo o seu potencial mental, o que é uma afirmação plausível. Em 1936, o escritor americano Lowell Thomas resumiu essa ideia (no prefácio a Dale Carnegie em How to Win Friends and Influence People) adicionando uma porcentagem falsa: "O professor William James, de Harvard, costumava dizer que a maioria das pessoas desenvolve somente dez por cento da sua capacidade mental latente."

De acordo com uma história de origem semelhante, o mito dos 10% mais provavelmente surgiu de um mal-entendido ou de uma deturpação de pesquisas neurológicas do final do século IX e do início do século XX. Por exemplo, as funções de muitas das regiões do cérebro (especialmente do córtex) são complexas o suficiente para que efeitos de danos sejam notados, levando cedo os neurologistas a conhecer o que essas regiões faziam. Também foi descoberto que o cérebro consiste principalmente de células gliais, que pareciam ter várias funções secundárias. O Dr. James W. Kalat, autor do livro-texto Biological Psychology, salienta que os neurocientistas da década de 1930 sabiam do grande número de neurônios "locais" no cérebro e que a má compreensão da função desses neurônios poderia ter levado ao mito dos 10%. De fato, é fácil imaginar que o mito foi propagado simplesmente por um truncamento da declaração de que "os humanos usam 10% de seus cérebros em qualquer momento".

Embora as partes do cérebro tenham amplo entendimento de suas funções, muitos mistérios sobre como as células do cérebro funcionam juntas para produzir comportamentos complexos permanecem. Talvez a maior questão seja como as diversas partes do cérebro colaboram para formar experiências conscientes. Até agora, não existem evidências de que existe um local onde está a consciência, o que leva os especialistas a acreditar que ela é verdadeiramente um esforço neural coletivo. Portanto, como a ideia de James de que os humanos tem um potencial cognitivo inexplorado, também é certo dizer que uma grande porção de questões sobre o cérebro ainda não foram completamente respondidas.






Refutação

O neurologista Barry Gordon descreveu o mito como "ridiculamente falso", acrescentando: "nós usamos virtualmente cada parte do cérebro, e a maior parte dele é ativa quase todo o tempo". Barry Beyerstein, Ph.D . em psicologia, estabelece sete tipos de evidência refutando o mito:


Estudos sobre danos cerebrais: se 90% do cérebro é normalmente inutilizado, então danos nessas áreas não deveriam prejudicar o seu funcionamento. Na realidade, porém, não existe quase nenhuma área do cérebro que pode ser danificada sem perda de funções. Mesmo um leve dano em pequenas áreas do cérebro podem ter efeitos profundos.

Evolução: o cérebro é muito custoso ao resto do corpo em termos de consumo de oxigênio e nutrientes. Isso pode consumir vinte por cento da energia do organismo, mais do que qualquer outro órgão, apesar de ser apenas 2% do peso do corpo humano. Se 90% do cérebro fosse desnecessário, haveria grande vantagem evolutiva em seres humanos com cérebros menores e mais eficientes. Se isso fosse verdade, a evolução teria eliminado indivíduos com cérebros ineficientes. Pelo mesmo motivo, é altamente improvável que um cérebro com tanta área redundante teria evoluído em primeiro lugar.

Imagens do cérebro: tecnologias como a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética (fMRI) permitem monitorar a atividade do cérebro vivo. Elas revelam que, mesmo durante o sono, todas as partes do cérebro mostram-se com algum nível de atividade. Apenas em casos de grave dano cerebral existem "áreas silenciosas".

Localização de funções: ao invés de agir como uma massa única, o cérebro tem áreas distintas para diferentes tipos de processamento de informação. Décadas de pesquisas revelaram o mapa de funções do cérebro, e não foram encontradas áreas de menor atividade.

Análise microestrutural: na técnica de unidade única de gravação, pesquisadores inseriram um pequeno eletrodo no cérebro para monitorar a atividade de uma única célula. Se 90% do cérebro não tivesse atividade, essa técnica teria revelado isso.

Doença neural: as células do organismo que não são utilizadas têm tendência de se degenerarem. Por isso, se 90% do cérebro fosse inativo, autópsia de cérebros adultos revelaria degeneração em larga escala.

Outro argumento evolucionário é que, dado o risco de morte histórico durante o parto associado ao tamanho do cérebro (e então ao tamanho do crânio) humano, haveria uma forte pressão seletiva contra o grande tamanho cerebral se somente 10% fosse de facto utilizado.

No episódio de 27 de outubro de 2010 de Mythbusters, os apresentadores utilizaram magnetoencefalografia (MEG) e ressonância magnética para formar uma imagem do cérebro de alguém resolvendo uma tarefa mental complicada. Constatando que muito mais de 10%, de fato, quase 100% do cérebro estava ativo, eles declararam o mito como "detonado".






Disseminação na Cultura Popular

Diversos livros, filmes e contos têm feito afirmações relacionadas com esse mito, provocando reações diversas. Entre as citações mais notáveis estão a novela The Dark Fields e sua adaptação em filme, Limitless que criaram uma estória em que os 90% do cérebro restantes podem ser acessados por meio do uso de uma droga. O livro The Zombie Survival Guide alega que humanos usam somente 5% dos seus cérebros e que a expansão potencial traz um "sexto sentido" para os zumbis.

Outros trabalhos envolvem informações intelectuais falas, incluindo o filme The Lawnmower Man, o conto "Understand" de Ted Chiang e o conto de ficção científica "Lest We Remember" de Isaac Asimov. Esses porém, não dizem que o cérebro é capaz de expandir todo o seu potencial. O mito dos 10% ocorre frequentemente em anúncios e é citado como se fosse um fato na mídia de entretenimento. O episódio piloto de Heroes mostra um professor de genética que também afirma o mito da parte não utilizada do cérebro para sugerir que o potencial humano pode fazer surgir superpoderes.

Alguns proponentes da Nova Era propagam a crença afirmando que os 90% não utilizados são capazes de exibir superpoderes e, se treinados adequadamente, percepção extra-sensorial.

Não existe nenhum suporte científico a existência de tais habilidades no cérebro humano.






29 de mai. de 2012

''A DESPEDIDA DE COBAIN''


''Para Boddah.
Falando como um simplório experiente que obviamente preferiria ser um eliminado, infantil e chorão. Este bilhete deve ser fácil de entender. 
Todas as advertências dadas nas aulas de punk rock ao longo dos anos, desde minha primeira introdução a, digamos assim, ética envolvendo independência e o abraçar de sua comunidade, provaram ser verdadeiras. Há muitos anos eu não venho sentindo excitação ao ouvir ou fazer música, bem como ler e escrever. Minha culpa por isso é indescritível em palavras. Por exemplo, quando estou atrás do palco, as luzes se apagam e o ruído ensandecido da multidão começa, nada me afeta do jeito que afetava Freddie Mercury, que costumava amar e se deliciar com o amor e adoração da multidão – o que é uma coisa que admiro e invejo totalmente.
O fato é que não consigo enganar vocês, nenhum de vocês. Simplesmente não é justo para vocês e para mim. O pior crime que posso imaginar seria enganar as pessoas sendo falso e fingindo que estou me divertindo 100 por cento. Às vezes acho que eu deveria acionar um despertador antes de entrar no palco. Tentei tudo que está em meus poderes para gostar disso (e eu gosto, Deus, acreditem-me, eu gosto, mas não o suficiente). Me agrada o fato de que eu e nós atingimos e divertimos uma porção de gente. Devo ser um daqueles narcisistas que só dão valor às coisas depois que elas se vão. Eu sou sensível demais. Preciso ficar um pouco dormente para ter de volta o entusiasmo que eu tinha quando criança.
Em nossas últimas três turnês, tive um reconhecimento por parte de todas as pessoas que conheci pessoalmente e dos fãs da nossa música, mas ainda não consigo superar a frustração, a culpa e a empatia que tenho por todos. Existe o bom em todos nós e acho que eu simplesmente amo as pessoas demais, tanto que chego a me sentir mal. O triste, sensível, insatisfeito, pisciano, pequeno homem de Jesus. Por que você simplesmente não aproveita? Eu não sei! Tenho uma esposa que é uma deusa, que transpira ambição e empatia, e uma filha que me lembra demais como eu costumava ser, cheia de amor e alegria, beijando todo mundo que encontra porque todo mundo é bom e não vai fazer mal a ela. Isto me aterroriza a ponto de eu mal conseguir funcionar. Não posso suportar a idéia de Frances se tornando o triste, autodestrutivo e mórbido roqueiro que eu virei.
Eu tive muito, muito mesmo, e sou grato por isso, mas desde os sete anos de idade passei a ter ódio de todos os humanos em geral. Apenas porque parece muito fácil se relacionar e ter empatia. Apenas porque eu amo e sinto demais por todas as pessoas, eu acho. Obrigado do fundo de meu nauseado estômago queimando por suas cartas e sua preocupação ao longo dos anos. Eu sou mesmo um bebê errático e triste! Não tenho mais paixão, então lembrem-se, é melhor queimar do que apagar aos poucos. Paz, Amor, Empatia.

Kurt Cobain.

Frances e Courtney, estarei em seu altar. Por favor, vá em frente, Courtney, por Frances. Pela vida dela, que vai ser tão mais feliz sem mim.

EU TE AMO, EU TE AMO!''




''Se meus olhos mostrassem a minha alma, 
todos ao me verem sorrir, chorariam comigo.''
(Kurt Donald Cobain; 1967-1994).





''O DISCURSO DA SEPARAÇÃO AMOROSA''


''Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro.

Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuí­na solidariedade.
Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade.
Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, cos­tuma predominar.
Se o outro está se recuperando com rapi­dez, se busca novas companhias, mostran­do-se à vontade na condição de descasado, ficamos surpresos e deprimidos.
Percebemos que não somos tão indispensáveis quanto pensávamos. Nosso orgulho, então, é atingido, pois precisamos nos sentir importantes, precisamos saber que nossa ausência provoca dor.
Se o outro estiver feliz, duvidamos de nós mesmos e isso é desgastante. "Como é possível que alguém se ajeite na vida mais rapidamente do que eu?", indagamos, e a certeza de que semelhante absurdo aconteceu nos deixa tristes.
Muitas pessoas confundem essa tristeza com amor. Será que ainda estamos apaixonados? Será que a separação foi precipitada? Pode até ser. Mas o ingrediente principal de nossas emoções é a vaidade, o orgulho ferido.
Às vezes, procuramos disfarçar esse sentimento menos nobre, escondendo-o por trás de uma inesperada dor de amor. É uma forma de negar pensamentos que não gostaríamos de ter.
Logicamente o processo é mais acentua­do, pelo menos no início, quando não tomamos a iniciativa da separação. Nesse caso, a "sede de vingança" costuma ser explícita. Torcemos para que o outro só tenha relações afetivas desastrosas.
Desejamos até mesmo sua ruína profissional. O objetivo dessa atitude é resgatar a auto-estima. O fato de tudo dar errado para o ex-parceiro será a prova definitiva da influência positiva que exercíamos em sua vida. Sua felicidade, ao contrário, nos diminuirá.
É como se, a partir da sepa­ração, fosse necessário encontrar o culpa­do pelo fracasso do relacionamento. No entanto, esse mecanismo de comparação também é forte naqueles que decidiram se separar porque se apaixonaram por outra pessoa.
Aí, entra em jogo outro tipo de vingança. Se alguém se sentiu, ao longo dos anos em comum, agredido, humilhado, rejeitado, agora é o momento de inverter a situação e sem nenhum esforço: apenas esperando que o destino faça justiça e o opressor se transforme em oprimido.
Não adianta pensar que nunca teremos pensamentos tão mesquinhos. Todos nós, em certas circunstâncias, estamos sujeitos a emoções que consideramos negativas e indignas.
Elas se misturam com as mais nobres e formam uma amálgama extrema­mente complexa. Amor, orgulho ferido, desejo de vingança...
É difícil avaliar o peso de cada um desses ingredientes. Aliás, a diversificação de sentimentos também está presente durante a vida conjugal, quando um dos parceiros se recusa a agradar o outro apenas para não se sentir subjugado e diminuído.
A rejeição sexual, por exemplo, pode ser vingada com a humilhação financeira ou vice-versa. Na hora do divórcio, todos esses processos se exacerbam. Eles geram a gangorra: quando a auto-estima de um sobe, desce a do outro.
Não basta ser feliz; é preciso que o outro não o seja. A gangorra pode perdurar por vários anos e até mesmo pela vida toda.''

- Flávio Gikovate.




31 de mar. de 2012

''PRINCIPIA''


Após ser publicada em 1687, a obra "Principia" 
(Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), 
de Isaac Newton, criou um divisor de águas na Ciência da época. 
Do cálculo diferencial ao estudo do movimento dos corpos, 
incluindo conceitos sobre as trajetórias dos planetas, 
Newton revela em "Principia", que é dividido em três livros, 
as suas principais leis do movimento, 
incluindo estudos sobre a Teoria da Gravitação Universal. 
Newton trabalhou obstinadamente nesse artigo. 
Estava generalizando a aplicação de sua dinâmica 
a uma demonstração sistemática da gravitação universal, 
que propunha um novo ideal de ciência. 
A obra se tornou um marco na história da ciência.
É Um livro dificílimo, que poucos tinham condições de entender. 
Newton tornou-se admirado rapidamente pelos matemáticos e filósofos 
mais importantes da Inglaterra. 


"Principia" é interessante por vários aspectos, 
porque interagiu conhecimentos diferentes 
que estavam dispersos em obras de autores como René Descartes, 
Johannes Kepler e Galileu Galilei. Nesse caso, 
Newton articulou as teorias desses três autores com base em cálculos matemáticos, 
visto que nenhum outro havia aproximado o trabalho desses filósofos dessa maneira. 
O que Newton recolhe de Descartes são as leis do movimento, 
principalmente a primeira: a Lei da Inércia. De Galileu, 
ele analisa os estudos das quedas dos corpos. 
Já com relação a Kepler, Newton aborda as três leis do movimento planetário: 
lei das elipses, das áreas e a Lei Harmônica.

O livro é divido em três partes: a primeira, "Fundamentos da Mecânica", 
aborda a mecânica com base em raciocínios matemáticos. 
O segundo livro, sobre a mecânica dos fluídos, 
é menos importante e acabou não tendo uma historia tão rica 
como a do primeiro e a do terceiro, 
cujo título é "Sistema do Mundo" e abordou a 
Teoria da Gravitação Universal para os planetas, 
em que ele se volta para problemas referentes à mecânica celeste.

Do primeiro livro, Newton retorna a Lei do Quadrado Inverso da Distância 
para calcular a força gravitacional nos planetas. 
Ele descreve que todo corpo que se move em uma elipse 
deve ser atraído pelo seu centro por uma força inversamente proporcional 
ao quadrado dessa distância, criando, assim, 
a Lei do Inverso do Quadrado da Distância. 
Além disso, ele começa a considerar a massa dos planetas, 
surgindo a segunda parte da Lei da Gravitação Universal. 
Ou seja, as massas também influenciam a atração gravitacional. 
O surpreendente disso tudo, é que a Lei da Gravitação Universal 
explicou não somente o movimento planetário, 
mas deu razão a outros fenômenos que eram atribuídos a essa lei. 
A grande novidade está em introduzir o conceito de gravitação 
a partir da relação entre os corpos, e não da qualidade da matéria, 
como era baseada a teoria aristotélica.

 Para ler "Principia", era preciso ter domínio da matemática 
com alguns conhecimentos de cálculo diferencial e de astronomia,
 incluindo, por exemplo, a trajetória dos corpos celestes. 
Era muito raro ter alguém com esses conhecimentos mútuos no século 17.


29 de mar. de 2012

''CURIOSIDADES DA CIÊNCIA''


- Um raio atinge uma temperatura maior do que a da superfície do sol.

- A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.

- É impossível espirrar com os olhos abertos.

- Em 10 minutos, um furacão produz mais energia do que todas as armas nucleares juntas.

- Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

- Um pedaço de uma estrela de neutrons do tamanho de uma cabeça de alfinete pesaria um milhão de toneladas.

- O som viaja muito mais rápido no aço do que do ar: O som percorre em 5100 m/s direto do aço, 1480 m/s da água e 330 m/s do ar;

- Se gritares durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, a energia libertada é igual à necessária para aquecer uma chávena de café.

- O músculo mais potente do corpo é a língua.

- O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades.

- É fisicamente impossí­vel lamber o próprio cotovelo.

- O grafite do lápis e o diamante possuem a mesma forma química e se diferenciam unicamente pela estrutura cristalina.

- São necessários 8 minutos e 17 segundos para a luz viajar da superfície do sol à terra.

- 10% de todos os humanos nascidos, estão vivos neste momento.

- Se você conseguisse dirigir seu carro na vertical, direto para cima, levaria cerca de uma hora para chegar ao espaço (algo em torno de 65 km).

- Astronautas não conseguem arrotar quando no espaço - não existe gravidade para separar os líquidos dos gasosos em seus estômagos.

- O corpo humano tem mais de 96.000 km de vasos sangüíneos.

- Quando uma pulga salta, a aceleração à qual ela se submete chega à 20 vezes a de um ônibus espacial durante o seu lançamento.

- Cada pessoa perde 40 kilos de pele durante sua vida.

- Parte da interferência na sua TV e no rádio se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

- Mesmo viajando à velocidade da luz, seriam necessários dois milhões de anos para ir da Terra à galáxia mais próxima, Andrômeda.

- No núcleo do sol, a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogênio se convertem em hélio. 


27 de mar. de 2012

''O HOMEM QUE VIVE SEM DINHEIRO''

Mark Boyle é um irlandês de 32 anos que decidiu romper com a sociedade atual e o que considera seu principal símbolo: o dinheiro. Formado em administração de empresas, há 4 anos ele tomou uma atitude radical e passou a viver sem um tostão no bolso. Ele mora no campo, come o que planta, toma banho em um rio, cozinha em uma fogueira e abdicou das mordomias da vida moderna. E tem mais: ele quer que você também siga seu estilo de vida. 


Boyle tomou essa decisão depois de ver como estamos levando o planeta para o buraco. Segundo o ativista, nossa economia estaria destruindo a natureza e arruinando a vida de nossos semelhantes. E a culpa de tudo estaria no dinheiro, que cria uma distância entre o homem e os produtos que ele consome. “Não vemos o efeito de nossas compras no ambiente. Não sabemos por quais processos os produtos passaram, quais os danos que eles causaram. Não sabemos mais como o que consumimos é produzido”.


Apesar de evitar a civilização moderna, Boyle não é nenhum ermitão. De um computador carregado a energia solar, ele mantém um blog atualizado para propagar as suas idéias e juntar possíveis adeptos. Em 2010, ele lançou o livro The Moneyless Man (que vai ser lançado em julho no Brasil pela editora Best Seller, com o título de O homem sem grana). Até o final do ano, ele deve lançar mais um livro no Reino Unido. 


Há 6 meses, Boyle  voltou a lidar com o vil metal. Ele diz que tem um objetivo nobre: vai construir uma comunidade que siga seu estilo de vida, onde todos terão acesso aos alimentos, e o dinheiro não terá valor algum. 




''Foram dois anos e meio, quase três. Eu vivi num pedaço de terra, onde cultivava minha própria comida. Eu uso um pouco de energia solar para o meu laptop, que é o único modo de me comunicar com o resto do mundo - eu tenho que conseguir mostrar às pessoas que é possível viver sem dinheiro. Tomo banhos em um rio aqui perto. Uso materiais da natureza no meu dia-a-dia: escovo meus dentes com ossos de animais misturados com sementes. 
Acredito muito na frase de Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Se eu vou falar disso, o mínimo que eu deveria fazer é viver isso. Acho que dinheiro nos causa danos de várias formas. Combinado com outros fatores econômicos, como a divisão do trabalho e economia de larga escala, está destruindo a natureza, porque não vemos os efeitos de nossas compras no ambiente.
Compreender como tudo funciona foi muito crucial. Quanto mais você entende de economia e dos processos envolvidos, mais você percebe que é insustentável. Durante 4 anos estudando economia, eu nunca ouvi falar do mundo real. Ninguém fala de pessoas, solo, oceanos, florestas. Só aprendemos teorias e equações, sem nos importar com o mundo real e com o fato de o estarmos destruindo. Isso me deu uma ideia das falhas básicas do nosso modelo econômico. O que estou tentando fazer é criar uma nova história, explorar um novo modelo que não seja tão dependente do dinheiro, baseado na comunidade e na relação com a terra.'

- Mark Boyle.


24 de mar. de 2012

''EGO E RELIGIÃO''


Digamos que a bíblia seja a palavra de Deus para toda a humanidade,
e que há muitas evidências de que tudo 
o que os homens falhos escreveram há muito tempo, seja verdade.
Mas imaginem essa palavra, esta mensagem divina ou verdade absoluta, 
um pouco diferente.
Imaginem que não há paraíso e nem mesmo um inferno, e com isso, 
a morte é realmente o final de tudo.
Bem, mas ainda temos um Criador, que nos deu a vida e criou tudo ''maravilhosamente''.
Esse Criador exige que você O adore exclusimente acima de todas as coisas.
Dessa maneira, 
será que veríamos pessoas frequentando igrejas regularmente, 
nas ruas pregando a palavra de Deus de porta em porta, 
atualizando doentimente o status em redes sociais 
com mensagens de glória ao Senhor, 
ou até mesmo enviando correntes infinitas de Jesus em e-mails? 
Será que veríamos réus jurando sobre a bíblia em tribunais, 
o excesso de crucifixos pendurados em lugares públicos, 
pessoas fazendo o sinal da cruz, rezando diariamente e até mesmo 
pagando o dízimo com o suado dinheiro conquistado durante todo o mês? 
Acredito que não.
Sem um paraíso para incentivo e sem um inferno para nos assustar, 
o que resta, é somente ego. Apenas o nosso ego.
Como Richard F. Burton disse, ''quanto mais eu estudo as religiões, 
mais eu estou convencido de que o homem nunca adorou nada além dele mesmo.''
Deveríamos ser unidos, amar ao próximo e a natureza 
não em troca de uma recompensa,
mas pelo simples fato de fazer o que é certo, de estar bem consigo mesmo 
e ver nas boas ações, algo prazeroso.
Nós, seres humanos, confundimos moral, 
misturamos caráter e religião e adquirimos uma péssima ética,
quando na verdade,
um bom caráter deveria se resumir a fazer o que é justo, 
sem esperar algo em troca.
Agora façam diferente. 
Imaginem tudo ao inverso. 
Imaginem como John Lennon um dia imaginou.
Imaginem um mundo sem religiões. 
É fácil, se vocês tentarem.


"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo 
e almejarem uma recompensa, 
então realmente somos um grupo muito desprezível" 
- Albert Einstein. 





22 de mar. de 2012

''SEJA UM DOADOR DE ORGÃOS''

''A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas.''

(fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/transplante-de-orgaos/doacao-de-orgaos.php).


Se você é um doador, informe sua família e espalhe essa mensagem. 
Com isso, você pode mudar vidas 
e dar um exemplo de solidariedade e amor ao próximo. 






''LEMBRANÇAS''

Tyler: SR HAWKINS! Ela desenhou você. Ela desenhou você e você não foi!

Charles: Coloque na mesa.

Tyler: Você tem uma filha, que acredita SINCERAMENTE que você não gosta dela.
Ela tá tentando se comunicar, ela tá falando.
Mas PORQUE você não ouve?
Porque você NÃO TÁ VACINADO!?
PORQUE ESSA NÃO É A COISA MAIS IMPORTANTE PRA VOCÊ 
SÓ POR UMA NOITE!?

Charles: Pra quem é essa exibição?

TylerÉ pra você.

Charles: Ela sabe que vou cuidar dela.

Tyler: E...?

Charles: E que eu a amo. A amo. Meu deus do céu, você usa essa palavra assim sem ter idéia do que significa!

Tyler: É, talvez eu não saiba. Talvez a Caroline também não saiba.

Charles: Eu dei o mundo pra ela e pra você!

Tyler: Mas você não pode destruir esse mundo, sempre que achar que tem alguma coisa mais importante pra fazer!

Charles: COM QUEM VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FALANDO!? VEIO ATÉ AQUI DE BICICLETA CARAMBA! NÃO PRECISA CUIDAR DE NADA! NÃO É RESPONSÁVEL POR NINGUÉM!
É UM MOLEQUE! PENSA QUE É O PRIMEIRO A PERDER ALGUMA COISA!? PENSA QUE O QUE SENTE NO SEU CORAÇÃO, EU NÃO SINTO NO MEU TAMBÉM!?

Tyler: Você não encontrou ele. Foi eu que encontrei. E você é tão... tragicamente cego, que... os seus outros filhos vão se enforcar sobre os seus cuidados.


Sinopse do filme:

No drama romântico, Robert Pattinson interpreta Tyler Roth, um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan , desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia em que conhece Ally, interpretada por Emilie de Ravin, através de uma reviravolta incomum do destino. O amor era a última coisa em sua mente, mas como o seu espírito de forma inesperada é curado, ele começa a se apaixonar por ela. Através do seu amor, ele passa a encontrar a felicidade e o sentido de sua vida. Mas logo, segredos são revelados, e as circunstâncias que os reuniu. O filme é surpreendente. Os dez minutos finais são invadidos por uma ideia estimulante, original e comovente.

Trailer do filme:


"O que quer que você faça na vida, será insignificante, mas é muito importante que você faça, porquê ninguém mais vai fazer. É como quando alguém entra na sua vida e metade de você diz: "você não está preparado". Mas a outra metade diz: "faça ela ser sua pra sempre."
(Tyler Hawkins).




17 de fev. de 2012

''BURACOS NEGROS''


O documentário produzido por várias séries, 


''Buracos Negros'',


é a primeira de 5 séries da BBC.


Série Espaço: Buracos Negros I:




Série Espaço: Buracos Negros II:




Série Espaço: Buracos Negros III: